
às declarações que beiram retrocessos,
com mudanças que de tão dissonantes,
para um povo ansioso pelos progressos.
As mãos que se uniram numa assepsia,
agora se desencontram por toda nação,
o ódio latente que dizima em artilharia.
Que Deus venha acalmar meu coração?
Eu canto meu pranto neste medo viral,
ouço as vozes dos corredores sombrios,
que me falam das dores de modo geral,
nestes sons me calo com meus arrepios.
E se somos todos filhos desta esperança,
que o sonho não se desfaça a trajetória.
Ainda que diante uma turva governança,
não percamos o rumo de nossa história.
Toninho
16/08/2019